segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Aprender a Ser Feliz

Ser feliz é uma Arte.
Acorde todas as manhâs com um sorriso. Esta é mais uma oportunidade que voçê tem de ser feliz. Seja seu motor de ignição.
O dia de hoje jamais voltará. Não o desperdice! Pois voçê nasceu para ser feliz. Enumere as boas coisas que voçê tem na vida.
Ao tomar consciência do seu valor, voçê pode e será capaz de ir em ir em frente com mais força.
Coragem e confiança, trace objectivos para cada dia. Voçê vai conquistar o seu arco iris. Trace um dia de cada vez.
Seja paciente! Não se queixe do trabalho, do tédio e da rottina, pois é o seu trabalho que o mantem alerta, em constante movimento pessoal e profissional, além disso ajuda a manter a dignidade
Acredite! O  seu Valor está em Voçê Mesmo.
Seja FELIZ.! Isso Só depende de Voçê. SORRIA!    

Labirintite? Tontura? Meniére? Inflamação, compressão ou hipoglicemia?


O ser humano consegue manter o equilíbrio porque seu cérebro recebe um conjunto de informações que processa para definir qual é a posição dela no espaço. Quais são essas informações? São informações tácteis, essas percebidas pela pele e que chegam através dos músculos e articulações, as ópticas (por isso quando fechamos os olhos podemos perder a noção do equilíbrio) e as auditivas que vêm através dos sons.Para entender melhor o que é labirintite, uma doença que pode comprometer o equilíbrio, é preciso conhecer um pouco a anatomia do ouvido interno, atrás da membrana do tímpano. Ele é constituído pela cóclea, uma estrutura enovelada semelhante a um caracol que contém as terminações do nervo auditivo, e por três canais semicirculares. Logo abaixo deles está o vestíbulo. Todas as células que revestem essas estruturas têm a característica de receber as ondas sonoras que fazem vibrar o tímpano e, identificando essas vibrações, transformá-las em estímulo nervoso, em sinal eléctrico que através do nervo auditivo alcança o cérebro onde são descodificados os impulsos recebidos.Quando essas estruturas sofrem processos inflamatórios, infecciosos, destruições ou compressões mecânicas podem provocar os sintomas próprios da labirintite.


Sintomas

A labirintite é uma doença que pode acometer tanto o equilíbrio quanto a parte auditiva. Os órgãos responsáveis pelo equilíbrio e pela audição estão situados dentro do ouvido interno e se comunicam com o sistema nervoso central através dos nervos da audição e do nervo vestibular. Doenças infecciosas, inflamatórias, tumorais e mesmo alterações genéticas podem ocasionar alterações nessas estruturas anatômicas. Essas patologias podem provocar sintomas como vertigem e tonturas.

Dúvidas freqüentes:

Então qual é a diferença entre vertigem e tontura? Vertigem vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. Tontura admite outras definições. O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.

Quais os  sintomas que diferenciam a crise de labirintite da tontura comum que a pessoa sente porque se alimentou mal, por exemplo?
Na vertigem, o indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente. Pode parecer a mesma coisa, mas não é. São duas manifestações diferentes. Uma é subjetiva e a outra, objetiva. Esses sintomas, associados ou não a náuseas, vômitos, sudorese caracterizam a crise labiríntica típica. Sentir-se mal e ter a sensação de desmaio podem ser sintomas de hipoglicemia, de hipotensão ou de uma síncope e nada têm a ver com o labirinto. É o caso do indivíduo que vai à igreja, por exemplo! sem comer, fica sentado muito tempo na mesma posição, tem uma queda nos níveis de açúcar e sente-se mal, com náusea.

Além de sentir as coisas a girar, que outras características tem a labirintite?
Além da vertigem, a labirintite pode apresentar manifestações neurovegetativas, ou seja, na fase aguda a doença pode ser acompanhada por náuseas, vômitos, sudorese e até por alterações gastrintestinais. Ela pode também estar associada a manifestações auditivas, como perda de audição, sensação de plenitude auditiva (sensação de ouvido cheio ou tapado), zumbido. Trata-se de manifestações audiovestibulares que podem acompanhar a crise de vertigem, embora nem isso nem o inverso sempre aconteça.No entanto, existem quadros completos que ocorrem, por exemplo, na Síndrome de Ménière, uma doença comum cujas principais características são crise vertiginosa acompanhada de surdez fluctuante, zumbido e alterações neurovegetativas, como náuseas, vômitos, mal-estar e diarréia, que impedem o paciente de locomover-se, de movimentar-se.

A Labirintite em criança existe, mas é pouco freqüente.
Qual a relação entre labirintite e idade?
A labirintite incide mais na idade adulta a partir dos 40 ou 50 anos, decorrente de alterações metabólicas e vasculares. Níveis aumentados de colesterol, triglicérides e ácido úrico podem acarretar alterações dentro das artérias, alterações essas que diminuem a quantidade de sangue nas áreas do cérebro e do labirinto.

Como agem os medicamentos usados para tratar labirintite?Há vários tipos de medicamentos. Há os vasodilatadores que facilitam a circulação sangüínea porque melhoram o calibre dos vasos muitas vezes reduzido pelas placas de ateromas. Existem os labirinto-supressores, drogas que suprimem a tontura através de sua acção no sistema nervoso. Existem, ainda, aqueles que actuam sobre outros sintomas, suprimindo a náusea, o vômito e o mal-estar.

Sem tratamento, quanto tempo a crise costuma durar?Dependerá do tipo da doença. A fase aguda pode durar de minutos ou horas a dias conforme a intensidade da crise. Geralmente na doença de Ménière, caracterizada por vertigem com náuseas, vômitos, perda auditiva e zumbido, é necessário sedar o paciente, porque na maior parte das vezes a crise é desencadeada pelo estresse. Nesse caso, elas podem ser mensais, anuais ou desaparecerem por dois ou três anos.

As crises podem ter alguma relação com a prática de exercícios físicos?O exercício físico provoca um desgaste, pois queima muitas calorias. Se a pessoa fizer exercício sem um preparo prévio adequado, por exemplo, sem ingerir alimentos que mantenham a taxa de glicose no sangue em bom e optimo nível, em decorrência da hipoglicemia pode ter queda de pressão, alterações no sistema vestibular, tontura, mal-estar e desequilíbrio.

A pessoa que tem crises com determinada freqüência, além de tomar remédios, o que deve fazer para evitá-las?Geralmente essa pessoa sabe quais são os factores que desencadeiam as crises. Ela  mantém-se em equilíbrio por informações que partem do labirinto e vão para o cérebro. São informações visuais, táteis ou que partem de seus músculos e articulações. Quando ocorre uma informação errada no cérebro, o indivíduo tem tontura, tem vertigem. Às vezes, são factores visuais. Há pacientes que não podem ver objetos em movimento, nem mesmo a movimentação das imagens na televisão ou na tela do computador.

Jornais, rádio e televisões não contam a verdade.Faça a seguinte pergunta sobre qualquer informação: Quem beneficia com isto?

Vastarel" (trimetazidina): inútil e perigoso.

O "Vastarel" (trimetazina) está comercializado há mais de 45 anos com indicação cardiaca (no angor), oftalmológica (nas alterações visuais d'origem vascular e neurológica (na vertigem e zumbidos). 

Apesar da sua eficácia nunca ter sido demonstrada, apresenta númerosos efeitos secundários com destaque para o risco de indução do sindrome de Parkinson.


Em 2004, em Espanha, uma serie de sindromes de Parkinson foram assinalados induzidos pelo medicamento, tendo regredido após a paragem do "Vastarel".


Em França até 2008, foram resgistados mais de 300 casos de efeitos secundários. Além dos sindromes extrapiramidais (Parkinson, alterações da marcha, tremores) como em Espanha, foram também descritos baixa das plaquetas.


Durante muito tempo, e ainda actualmente, o "Vastarel" foi considerado um medicamento inócuo, dado que era frequentemente receitado a pessoas idosas, os seus efeitos secundários foram menespresados dado que essa mesmo população sofre muitas vezes do sindrome de Parkinson.


A Comissão de Transparencia da Alta Autoridade da Saúde Francesa examinou em maio de 2006, todos os estudos disponíveis do tratamento da baixa da acuidade visual d'origem vascular na qual a trimetazidina ("Vastarel") está preconizada, a conclusão é que este não tem efeito demonstrável. Também examinou outra das indicações da trimetazidina no tratamento das vertigens e acufenos, tendo chegado que os resultados são sobreponíveis ao placebo.


Dada a ausência de interesse terapêutico e o risco de efeitos secundários graves, o "Vastarel" deveria ser retirado do mercado.



quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Reabilitação Labirintica Personalizada

Apresento alguns exercícios, específicos para cada caso, têm o intuito de restabelecer o equilíbrio (e eliminando a tontura) por meio de movimentos repetidos e disciplinados de olhos, cabeça e corpo, reajustando as relações entre os sinais visuais, sensações táteis e labirínticas. O tratamento, inicialmente, é aplicado por um especialista em consultório. Após orientação o paciente inicia um programa de exercícios em casa




Bom treino!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Juro por Apolo, médico, Asclepios... mas nunca para fazer o mal e a injustiça

O que vem a ser iatrogenia?

O termo iatrogenia vem do grego e refere-se a qualquer alteração patológica provocada no paciente pela má prática médica. Infelizmente, o risco de sua ocorrência convive constantemente no manuseio das doenças cardíacas. Podem ser considerados dois tipos de iatrogenia: iatrogenia de ação, ou decorrente da ação médica, e iatrogenia de omissão, relacionada à falta de ação do médico. As iatrogenias ocorrem em todas as fases do ato médico, desde a relação com o paciente, passando pelo diagnóstico, tratamento, até a prevenção das doenças. O presente artigo comenta sómente as iatrogenias no campo das doenças cardíacas e não cita outros exemplos e nem como ocorrem.
Válá. Pesquisem mais um bocadinho

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dicas para Tontura, zonzeira e labirintite.

 Uma das anomalias mais comuns em todo mundo, a tontura ver zonzeira, atinge cerca de 40% da população adulta
          Esta é uma das anomalias mais comuns em todo o mundo. Ela atinge cerca de 10% da população mundial de ambos os sexos. Embora sua ocorrência seja mais comum em adultos e idosos, crianças e adolescentes também sofrem desse distúrbio. A tontura pode se manifestar mesmo antes dos sintomas de uma doença qualquer. Mais de 40 % dos adultos de acordo com o geriatria e gerontólogia relatam que já sentiram tontura em algum momento de suas vidas.
         As causas da tontura estão geralmente ligadas a disfunções na orelha interna (labirinto) ou no sistema nervoso central. Elas podem estar situadas, também, em outros órgãos do corpo. O sistema vestibular (nervo encarregado de levar informações de equilíbrio ao cérebro) é muito sensível à influência de distúrbios no corpo.
De acordo com alguns Drs, o equilíbrio é uma função sensório-motora que tem como objetivo estabilizar o campo visual e manter a postura erecta. Através da integração das informações provenientes dos músculos e articulações nos núcleos vestibulares sob a coordenação do cerebelo, é possível manter o equilíbrio.
         Quando há conflito na integração das informações destes três receptores, surge a sensação de perturbação do equilíbrio corporal, causando tontura, também chamada tonteira, zonzeira ou atordoação. Ela se caracteríza por uma percepção errônea, uma ilusão ou alucinação de movimento, uma sensação de desorientação espacial dos tipos rotatório (vertigem) ou não rotatório (instabilidade, flutuação, oscilação), desequilíbrio e distorção visual (oscilopsia). A perda auditiva, dificuldade de entendimento, zumbido, sensação de pressão no ouvido e incômodo com sons geralmente estão também associados com a tontura.
         O geriatra e gerontólogo explica que o desequilíbrio corporal pode ser causado por disfunções do sistema vestibular que podem ser primárias ou as originárias de outros órgãos, chamadas de secundárias. As causas mais comuns destes tipos de desequilíbrios são: traumatismos de cabeça e pescoço, infecções (por bactérias ou vírus), drogas ou medicamentos (nicotina, cafeína, álcool, maconha ou "herba", anticoncepcionais, sedativos, tranqüilizantes, antidepressivos, antiinflamatórios, antibióticos, etc.), erros alimentares, tumores, envelhecimento, distúrbios vasculares (hiper ou hipotensão arterial, arteriosclerose), anemia, problemas cervicais, doenças do sistema nervoso central, alergias e distúrbios do foro psiquico.
         A descoberta da causa implica, muitas vezes, na realização de diversos exames complementares (sangue, urina, radiológico) ou avaliações em outras áreas médicas (endocrinologia, neurologia, cardiologia, psiquitria, ortopedia, reumatologia, etc.).
         As doenças que podem acometer os sistemas vestibular e auditivos, causando tonturas com ou sem outros sintomas como zumbido e surdez são bastante numerosas. Uma das mais comuns é conhecida por labirintite. A labirintite é uma enfermidade de rara ocorrência, caracterizada por uma infecção ou inflamação no labirinto, como sugere o sufixo –ite. O termo é utilizado de forma equivocada para designar todas as doenças do labirinto. Os termos labirintopatias, para designar as afecções do ouvido interno ou labirinto e vestibulopatias, para designar as afecções que acometem qualquer parte do sistema vestibular ou sistema de equilíbrio, são mais adequados. 
         Ainda dentro dessas doenças podemos citar a cinetose, também conhecida como mal do movimento, caracterizada pelo enjôo em navios e automóveis, doenças do ouvido médio e da tuba auditiva, causadas pela obstrução da tuba que geram zumbidos e a doença de meniere que são as crises vertiginosas com diminuição da audição seguida de uma pressão no ouvido.
         O tratamento é feito de maneira personalizada de acordo com o diagnóstico e com as necessidades de cada paciente, podendo incluir o uso de medicamentos, otoneurocirurgia e reabilitação vestibular, além de correção de erros alimentares, mudanças de hábito e de estilo de vida e aconselhamento psicológico quando necessário.
          A grande maioria dos pacientes (cerca de 90%) responde favoravelmente à terapia antivertiginosa. A maioria dos casos fica definitivamente curada. Outros melhoram significativamente, e apenas poucos casos são rebeldes ao tratamento. Nesses últimos casos, novas estratégias de tratamento podem ser aplicadas até obter-se o melhor resultado possível.
Dicas Para Evitar Vertigens e Tonturas
Corrigindo certos erros alimentares, vícios e outros factores, você pode prevenir a vertigem de origem labiríntica, provocada por alterações do labirinto (ouvido interno), órgão associado aos processos do equilíbrio e audição  ou se recuperar dela, caso já apresente problemas. Algumas recomendações gerais podem ser úteis, apesar de você ter de consultar previamente seu médico em alguns casos. Verifique:
Coma bem pela manhã, um pouco menos no almoço e muito menos à noite;
Não fique mais de
três horas no período diurno sem ingerir algum alimento;
Evite o uso de
carbohidratos de absorção rápida (açúcar refinado, demerara, cristal, mel). Use adoçantes e dietéticos, se necessário;
Massas e
comidas gordurosas devem ser limitadas a pequenas quantidades;
Coma devagar e
mastigue bem os alimentos;
Evite ou reduza muito a ingestão de
bebidas alcoólicas;
Estresse emocional, ansiedade e fadiga excessiva devem ser evitados tanto quanto possível;
Beba de quatro a seis copos de
água todos os dias;
Pare de fumar. Se não for possível, não fume mais de dez cigarros por dia;
Procure não beber mais de três
xícaras de café por dia;
Evite, sempre que possível, o uso de medicamentos potencialmente tóxicos labirínticos, como
antiinflamatórios não hormonais, diuréticos e moderadores de apetite, entre outros (consulte seu médico);
Não tome
remédios sem ordem médica;
Procure evitar repouso excessivo. Se possível,
ande pelo menos trinta minutos por dia, fora de casa e, de preferência, em lugares planos;
Se possível,
pratique exercícios físicos e desportos, com excepção dos de alto impacto ou rendimento
A digitopressão sobre pontos tais que 19,20 e 21 do Vaso Governador são potentissimos
 A terapia SacroCraneana usando toques suaves permite melhorar o funcionamento do sistema sacrocraneano o qual equilibra o funcionamento do sistema nervoso central e dos efeitos negativos do stress.
Vivamente aconselho a visita a um Profisional de Hipnose Clínica, certificado, é claro.

Muitos medicamentos, como certos antibióticos, diuréticos (mais particularmente o ácido etacrínico e a furosemida), a aspirina e as substâncias semelhantes à aspirina (salicilatos) e a quinina, podem danificar o ouvido. Estes afectam tanto a audição como o equilíbrio, embora a mais afectada seja a auditiva

Alguns efeitos das perturbações auditivas sobre o nervo facial As doenças auditivas podem afectar o nervo facial devido ao facto de este ter um trajecto em ziguezague pelo interior do ouvido. Por exemplo, o herpes zóster do ouvido pode afectar tanto o nervo facial como o nervo auditivo. Então, o nervo facial é inflamado e fica comprimido no orifício do crânio pelo qual passa.
A pressão sobre este nervo pode provocar paralisia facial temporária ou permanente.

Poderiamos dizer que quase todos os medicamentos são eliminados do corpo através dos rins. Por isso, qualquer deterioração no funcionamento renal aumenta a possibilidade de muitos fármacos se acumularem no sangue e atingirem concentrações (elevadas) que podem provocar lesões.
De todos os antibióticos, a neomicina é o de efeito mais tóxico sobre a audição, seguida pela canamicina e pela amicacina. A viomicina, a gentamicina e a tobramicina podem afectar tanto a audição como o equilíbrio.
A estreptomicina afecta mais o equilíbrio do que a capacidade auditiva. A vertigem e a perda de equilíbrio derivadas do uso de estreptomicina, têm tendência a serem temporárias. No entanto, a perda de equilíbrio pode ser grave e permanente, pode provocar dificuldades em andar em lugares escuros e dar a sensação de que o que nos rodeia se mexe a cada passo (síndroma de Dandy).
O ácido etacrínico e a furosemida provocaram perda auditiva permanente ou transitória quando foram administrados de forma intravenosa a pessoas com insuficiência renal que também tomavam antibióticos.
Se a aspirina for tomada em grandes doses durante um período prolongado, pode provocar perda da audição e zumbidos, habitualmente de forma temporária. A quinina pode causar uma perda permanente da audição.
Algumas precauções
Os fármacos que podem danificar o ouvido não se aplicam directamente sobre o mesmo quando o tímpano está perfurado porque podem misturar-se com o líquido do ouvido interno.
Os antibióticos que prejudicam a audição não são indicados para as mulheres grávidas. Tão-pouco se prescrevem aos idosos ou a quem tenha uma perda auditiva prévia, a menos que não se possa dispor doutros fármacos.
Embora a susceptibilidade a estes fármacos varie em certa medida de pessoa para pessoa, é possível evitar a perda auditiva se a concentração do fármaco no sangue se mantiver dentro do limite recomendado. Como consequência, essa concentração deve ser controlada com frequência. Na medida do possível, controla-se a audição antes e durante o tratamento.
Quase sempre, o primeiro sinal de lesão é a incapacidade de percepção de frequências altas. Poderão surgir zumbidos de alta frequência ou vertigem

domingo, 9 de outubro de 2011

Cortes nos cantos da boca, usou todo tipo de pomadas e não sabe como curar?

Passar extrato de Malva com propolis...seca dentro de 12 horas!
O nome dessas lesões é queilite. Vou apresentar algumas informações:"A queilite angular é um processo inflamatório localizado no ângulo da boca, uni ou bilateral, caracterizado por discreto edema, eritema, descamação, erosão e fissuras. É freqüente a ocorrência de períodos de remissão e exacerbação espontânea.
Geralmente está relacionada a um ou mais dos seguintes fatores implicados na sua etiologia: agentes infecciosos (estreptococos, estafilococos e Candida albicans); doenças dermatológicas (dermatite atópica, envolvendo a face, e dermatite seborréica); deficiência nutricional (riboflavina, folato e ferro)"
 Esses cortes, também chamados fissuras, na maioria das vezes são provovados por micoses ou carência de vitamina B.Se Você já passou pomada, então passou alguma que tinha Nistatina ou Cetoconazol? Ou até mesmo a famosa Omcilon? Eu  aconselho a insistir na Omcilon e por alguns dias, e passe principalmente ao dormir, que o medicamento ficará mais tempo da ferida; e tomar um complexo vitamínico. Esse problema surge com frequência em pessoas estressadas
Ultima eventualudade, deve ser a famosa "BOQUEIRA" que é uma bactéria que se aloja ali.
Minha mãe me ensinava a pegar a esponja ou o pano que é usado na pia de cozinha, esquentar bem e encostar nesse corte o quanto mais quente suportar.
Parece um piada, mas funcionava mesmo, em dois dias mais ou menos estava totalmente curado.
Em todo o caso, evite beijar quando ainda  não estiver completamente curado

sábado, 8 de outubro de 2011

Trombofilia congénita (I) Mutação do Factor V Leiden = resistência APC


 
A trombofilia é uma condição em que o sangue apresenta um aumento da coagulação, tendendo para a ocorrência de trombose.

 Sistema de coagulação  O que é ?


O nosso sistema de coagulação tem vários componentes: O sangue contém determinadas proteínas que se formam no fígado e dão ao sangue a capacidade de coagular ou formar coágulos. Essas proteínas chamam-se factores de coagulação. Quando o corpo sofre qualquer tipo de ferimento, estes factores actuam, produzindo fibrina. A fibrina junta-se aos trombócitos (plaquetas) do sangue para formar um trombo ou tampão (Fig. 1).
 


O sistema de coagulação tem de ser regulado, para evitar a produção constante e excessiva de pequenos trombos. Os factores de coagulação possuem agentes antagonistas: os anticoagulantes, capazes de os clivar (dividir). Depois da clivagem pelos anticoagulantes, os factores de coagulação já não conseguem formar fibrina. O sistema dos factores de coagulação e dos respectivos antagonistas tem um equilíbrio delicado. Se predominarem os factores de coagulação ou houver deficiência de inibidores, o equilíbrio tende para a formação de trombos, com os riscos que daí advêm para o doente.
A formação de factores de coagulação pode ser alterada de modo a deixarem de ser clivados pelos anticoagulantes ou a tornar lenta esta clivagem. É isso que acontece na mutação do factor V Leiden.

Leiden? De onde vem o nome?


Esta trombofilia foi descrita, pela primeira vez, em 1994, na Universidade de Leiden, na Holanda.

O que é que mudou?


A mutação (a troca de uma proteína) encontra-se num importante factor de coagulação (factor V). Na sequência desta mutação, um importante anticoagulante intrínseco (proteína C activada = APC) consegue clivar o factor V, mas só lentamente, uma vez que mudou o ponto de clivagem do factor V. O equilíbrio da coagulação tende a aumentar grandemente a capacidade de coagulação do sangue; chama-se a isto "hipercoagulação".
O factor V torna-se então resistente à clivagem pela APC. A "resistência APC" é o termo utilizado para referir este estado. A resistência APC deve-se quase totalmente a esta alteração qualitativa do factor V, que é pré-determinada pela genética. Se o resultado do teste de resistência APC for demasiado baixo, tem sempre que ser seguido pela análise de mutação do gene factor V, através de uma técnica de biologia molecular. (Fig. 1 e Fig. 2.)



 

 "Pré-determinada pela genética"?O que é que isso significa?


Os seres humanos têm 46 cromossomas no núcleo de cada célula. Os cromossomas são portadores de informação genética. Encontram-se divididos por 22 pares - sendo metade de cada par proveniente da mãe e a outra metade, do pai - e mais dois cromossomas sexuais, que determinam o sexo de cada indivíduo (masculino: 1 cromossoma X + 1 cromossoma Y; feminino: 2 cromossomas X). (Fig. 4)




O defeito encontra-se no cromossoma Nº 1. Como todos os cromossomas humanos estão emparelhados, pode ser afectado apenas um cromossoma Nº 1 (portador heterozigótico, Fig. 5) ou os dois cromossomas Nº 1 (portador homozigótico, Fig. 6). A resistência APC é um defeito genético que afecta igualmente indivíduos do sexo masculino e do sexo feminino (traço dominante autossómico). Os parentes sanguíneos em primeiro grau (filhos, pais e irmãos) têm 50% das probabilidades de serem também portadores do mesmo traço. Por isso, é muitas vezes útil uma investigação familiar, principalmente entre os membros femininos da família, antes de qualquer terapia hormonal ou gravidez planeada, ou entre os membros femininos da família que tenham sofrido trombose, como prelúdio do estabelecimento de uma terapia adequada.
Como a trombose ocorre, normalmente, antes da puberdade, só devem ser examinadas crianças em idade escolar e antes de qualquer operação planeada, quando é mais fácil a colheita de amostras sanguíneas.

Quais são as implicações para mim?


Os portadores heterozigóticos correm um risco cinco a dez vezes maior de tromboembolismo e os portadores homozigóticos, um risco 80 vezes maior. Em situações de risco, que neste caso significa pessoas a tomar estrogéneos em comprimidos (a pílula, alguns preparados para a menopausa) e durante a gravidez, a probabilidade de ocorrência de trombose aumenta muito. As mulheres heterozigóticas que estejam a tomar uma pílula com estrogéneos correm um risco 35 vezes maior. Outras situações de risco são operações, permanência prolongada na cama (imobilização), pensos e ligaduras nas pernas (por exemplo, moldes de gesso, pensos com pasta Unna, talas), longas viagens de avião e de carro em que o espaço para as pernas seja restrito, doenças malignas, doenças associadas a perda de líquidos (diarreia, etc.).
Há também registos de aumento de complicações na gravidez, pelo que as grávidas requerem monitorização especial e, em alguns casos, injecções de heparina.
Algumas drogas podem também fazer aumentar o risco de trombose, como a cortisona em comprimidos e certos fármacos anti-hormonais (p. ex., Tamoxifen®), etc.

Qual o tratamento?


O defeito genético em si mesmo não tem tratamento. Os portadores sem sintomas, que não tenham registo de trombose, não necessitam de períodos de medicação prolongados, mas devem ser informados das situações de risco acima mencionadas e receber as injecções de heparina necessárias. Deste modo, é possível prevenir a trombose com uma probabilidade próxima da certeza, uma vez que a trombose é rara fora das situações de risco acima mencionadas.
Após a trombose, recomenda-se a administração de um anticoagulante (Sintrom®, Coumadin®, Marcumar®). O tratamento deve manter-se durante 6 a 12 meses, dependendo da gravidade da situação. No entanto, em situações de tromboembolismo recorrente ou de estados muito graves, por exemplo, embolia pulmonar ou flebotrombose cerebral ou abdominal, recomenda-se terapia Marcumar toda a vida. As decisões devem sempre tomadas caso a caso, tendo em conta determinados aspectos. Não é rara a ocorrência de trombofilias combinadas e muitos doentes têm várias alterações da coagulação, que determinam o tratamento a que devem ser submetidos.
A pílula e outros fármacos com estrogéneos de administração oral devem ser interrompidos, excepto quando é necessária terapia Marcumar, caso em que podem continuar a ser tomados fármacos hormonais.
O tratamento com aspirina, por exemplo, é insuficiente na fase aguda após a trombose ou como profilaxia em situações de risco.
A administração de heparina também deve ser discutida quando a pessoa vai viajar de avião durante mais de 4 horas seguidas. Estes aspectos devem ser discutidos com o médico de família. Os doentes que já estejam a tomar anticoagulantes por via oral não necessitam de tomar também heparina.

E quando se pretende ter filhos?


Actualmente, a presença do factor V Leiden já não é obstáculo aos planos de gravidez.
As mulheres que já tenham tido trombose começam a receber heparina de baixo peso molecular, logo que a gravidez é confirmada. As mulheres aprendem a aplicar injecções subcutâneas de heparina na prega carnuda do abdómen. A aplicação não é difícil. As injecções de heparina têm de continuar até seis semanas após o parto, uma vez que a trombose ocorre, muitas vezes, no período pós-parto. A heparina não prejudica a criança, pois não atravessa a placenta.
Não aumenta o risco de hemorragia durante o parto.
Também não há qualquer problema de amamentação, uma vez que a heparina não é segregada no leite materno.
As mulheres com mutação do factor V e sem registo de trombose requerem apenas vigilância médica durante a gravidez e profilaxia com heparina durante o internamento.

A mutação é rara?


Não! Na Europa, 6 a 8% da população é portadora da mutação. Isso explica a incidência relativamente elevada de doenças vasculares entre os caucasianos. Há populações (Asiática, Africana) em que não ocorre esta mutação. Quando uma alteração genética ocorre em mais de 2% da população, utiliza-se o termo "polimorfismo".
Um nome mais rigoroso para a mutação seria, portanto, "polimorfismo do factor V".

 Tem  só desvantagens??  NÂO

Não, conforme revelam muitos estudos! Foi demonstrado que os portadores da mutação do factor V perdem menos sangue na sequência de ferimentos, durante as operações cirúrgicas e no parto. Isto pode ter sido uma vantagem evolutiva, o que explica grande disseminação do traço. Então, a mutação tem também um lado positivo!

Que posso fazer?


Infelizmente, não há uma dieta que possa ser recomendada para melhorar a coagulação. As pessoas com excesso de peso, contudo, devem procurar fazer uma dieta saudável, rica em vitaminas, para perderem peso. A prática regular de exercício físico e desporto é altamente recomendada (30 minutos de exercício vigoroso, 3 vezes por semana) como profilaxia da trombose e também para pessoas que já tenham tido trombose. Nos casos de trombose recente, deve haver uma pausa de três meses antes da prática de exercício ou desporto.
Quando houver uma história de trombose, é importante respeitar o regime de tratamento prescrito para evitar a recorrência. Recomenda-se vivamente o uso de meias de descanso, que podem reduzir o risco de uma complicação desagradável e comum: o síndroma pós-trombose (tumefacção, alterações cutâneas, úlceras). O ideal seria usar as meias de descanso regularmente, durante 2 anos após a trombose. Outra medida benéfica é colocar as pernas numa posição elevado, à noite. Deve evitar-se a exposição das pernas ao calor, principalmente a exposição prolongada ao sol. Por outro lado, há doentes para quem a sauna é experiência agradável, devido à alternância quente/frio. O melhor é experimentar, não tem nada a perder

domingo, 2 de outubro de 2011

Lei Sobre o Depósito de Valores nas Clínicas Privadas, Antes do Internamento.


Foi publicada no DIÁRIO DA REPÚBLICA em 09/01/02, a Lei nº 3359 de 07/01/02, que dispõe:

Art.1° - Fica proibida a exigência de depósito de qualquer natureza, para possibilitar internamento de doentes em situação de urgência e emergência, em hospitais da rede privada..

Art 2° - Comprovada a exigência do depósito, o hospital será obrigado a devolver em dobro o valor depositado, ao responsável pelo internamento.

Art 3° - Ficam os hospitais da rede privada obrigados a dar possibilidade de acesso aos utentes e a afixarem em local visível a presente lei.

Art 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

sábado, 1 de outubro de 2011

HIPNOSE CLÍNICA E PSICOTERAPIA

Psicoterapia
 É um método científico de investigação e tratamento de perturbações psicológicas, problemas de personalidade ou relacionamento e de factores inconscientes que afectam o funcionamento mental do paciente. Possibilita a compreensão do sofrimento e dos problemas de cada indivíduo, tanto no que diz respeito a si próprio como aqueles que o rodeiam, tendo sempre em vista a vivência de uma existencia mais satisfatória.

Todos os indivíduos, em algum momento da sua vida experienciam sofrimento psicológico, esteja este relacionado com sentimentos de insatisfação com o próprio ou com o que o rodeia. Em determinados momentos este sofrimento torna-se incapacipante, não permitindo ao indivíduo conduzir a sua vida como gostaria, podendo necessitar da ajuda de um profissional.

Através de consultas regulares (eventualmente semanais), o paciente e o terapeuta estabelecem uma relação de confiança e confidencialidade para investigar as causas dos problemas, procurar soluções para as problemáticas emocionais e promover o desenvolvimento da personalidade do paciente.

Em destaque: Áreas de Intervenção
- Depressão
- Stresse
- Ansiedade,Temores  e Pânico
- Medos e Fobias
- Luto e Perda
- Dificuldades Relacionais
- Anorexia e Bulimia
- Hipocondria e Distúrbios do Sono
- Obsessões e Compulsões

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