Alguns efeitos das perturbações auditivas sobre o nervo facial As doenças auditivas podem afectar o nervo facial devido ao facto de este ter um trajecto em ziguezague pelo interior do ouvido. Por exemplo, o herpes zóster do ouvido pode afectar tanto o nervo facial como o nervo auditivo. Então, o nervo facial é inflamado e fica comprimido no orifício do crânio pelo qual passa. A pressão sobre este nervo pode provocar paralisia facial temporária ou permanente. |
Poderiamos dizer que quase todos os medicamentos são eliminados do corpo através dos rins. Por isso, qualquer deterioração no funcionamento renal aumenta a possibilidade de muitos fármacos se acumularem no sangue e atingirem concentrações (elevadas) que podem provocar lesões.
De todos os antibióticos, a neomicina é o de efeito mais tóxico sobre a audição, seguida pela canamicina e pela amicacina. A viomicina, a gentamicina e a tobramicina podem afectar tanto a audição como o equilíbrio.
A estreptomicina afecta mais o equilíbrio do que a capacidade auditiva. A vertigem e a perda de equilíbrio derivadas do uso de estreptomicina, têm tendência a serem temporárias. No entanto, a perda de equilíbrio pode ser grave e permanente, pode provocar dificuldades em andar em lugares escuros e dar a sensação de que o que nos rodeia se mexe a cada passo (síndroma de Dandy).
O ácido etacrínico e a furosemida provocaram perda auditiva permanente ou transitória quando foram administrados de forma intravenosa a pessoas com insuficiência renal que também tomavam antibióticos.
Se a aspirina for tomada em grandes doses durante um período prolongado, pode provocar perda da audição e zumbidos, habitualmente de forma temporária. A quinina pode causar uma perda permanente da audição.
Algumas precauções
Os fármacos que podem danificar o ouvido não se aplicam directamente sobre o mesmo quando o tímpano está perfurado porque podem misturar-se com o líquido do ouvido interno. Os antibióticos que prejudicam a audição não são indicados para as mulheres grávidas. Tão-pouco se prescrevem aos idosos ou a quem tenha uma perda auditiva prévia, a menos que não se possa dispor doutros fármacos.
Embora a susceptibilidade a estes fármacos varie em certa medida de pessoa para pessoa, é possível evitar a perda auditiva se a concentração do fármaco no sangue se mantiver dentro do limite recomendado. Como consequência, essa concentração deve ser controlada com frequência. Na medida do possível, controla-se a audição antes e durante o tratamento.
Quase sempre, o primeiro sinal de lesão é a incapacidade de percepção de frequências altas. Poderão surgir zumbidos de alta frequência ou vertigem
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