quinta-feira, 25 de abril de 2013

Lidar com o Sentimento de Culpa e COMO?




                                                       

      A nosso favor ou contra nós, em algumas alturas da nossa vida apodera-se de nós um sentimento de culpa. Se a interpretação da culpa nos servir, nos engrandecer e for adaptativa e adequada funcionará certamente como um elemento para o nosso desenvolvimento pessoal. No entanto, muito de nós sentimo-nos culpados com bastante frequência levando-nos para  caminhos  auto depreciativos   e destrutivos. É uma parte natural da vida e realmente desempenha uma função adaptativa que nos ajuda a aprender com as experiências dolorosas ou assustadoras. Apesar da crença comum em contrário, a experiência da culpa não é totalmente negativa, improdutiva e destrutiva. Vou neste trabalho ajudar para que saiba como lidar com o sentimento de culpa, aprendendo a retirar o que lhe serve, a minimizar os danos e a enfrentar a vida por outra perspetiva.
       Essa coisa que chamamos de “Culpa” é o termo que usamos para os sentimentos   negativos  que  repetidamente  sentimos quando cometemos um erro que consideramos grave, ou quando fazemos algo que gostaríamos de não fazer ou de não ter de o fazer.
A mente (inconsciente) ativa a preocupação, revê vezes sem conta as escolhas ou ações e os resultados envolvidos, experienciamos um enorme sentimento de remorso que, para muitos parece um misto de náusea e um senso palpável de arrependimento muito significativo.
Sentimento  de  CULPA: Para o BOM ou para o MAU
      Este  desconforto   de “opiniões” são percecionados como indesejáveis, pensamentos intrusivos que geralmente não exercem uma função adaptativa. E muitas vezes eles não são. Mas, em alguns casos eles são realmente adaptativos, assim como praticamente todos os mecanismos físicos e mentais nos nossos corpos. Se adotarmos uma perspetiva evolutiva, os sentimentos de culpa e remorso têm funções adaptativas, têm um elevado valor de sobrevivência na maioria das situações. No entanto, apesar disso para alguns de nós, e devido a uma avaliação desadequada e exacerbada das situações, a culpa e remorso, viram-se contra nós, tornam-se num terrível problema que assombra a vida e suga a energia e bem-estar.

      Não esquecer  e a reter: A culpa e o remorso podem trazer-nos esclarecimento, mas aplicado de forma inadequada, podem causar-nos complicações. A culpa pode ser saudável, mas igualmente destrutiva.
Aquilo que dizemos a nós mesmos de forma repetida e recorrente vais ficando enraizado na nossa  mente.       O que dizemos a nós mesmos e a forma como dizemos, na verdade, pode ter efeitos enormes. É como se algumas partes do nosso interior,  os processos mentais inconscientes ficassem mais  sintonizados com o que dizemos a nós mesmos em silêncio ou em voz alta. É importante ter cuidado acerca da forma como você diz as coisas para si mesmo quando está a passar por dificuldades, lutas ou arrependimentos. Deve tentar ter o mesmo cuidado a falar para si, tal como teria se falasse com um amigo que está a passar por dificuldades ou que tenha feito algo do qual não se orgulhe.
       Para aprofundar mais este assunto, pondere: Deixe de dizer desculpe, eu não sei, eu não consigo, comigo tudo acontece, só a mim é…

      A CULPA como um PROCESSO  MENTAL  de  ENORME POTENCIAL
Após um  acontecimento   significativamente  assustador, embaraço ou doloroso, depois de uma grande dor, um medo, um trauma, uma separação, um grande erro ou o que quer que o tenha magoado, o cérebro automaticamente inicia uma revisão repetitiva dos elementos envolvidos.  Quando este processo é ativado, quando ocorre nas nossas mentes é iniciado por processos inconscientes e vivenciamos isso conscientemente através de sentimentos indesejáveis e fora do nosso controlo. Esta revisão de experiências   significativas  são apenas pensamentos indesejados ou memórias indesejáveis, quando não há sentimento de culpa. Quando existe um sentimento de culpa ou arrependimento, é porque se   acionou o processo repetido de revisão da situação e consequentemente do sentimento recorrente de culpabilização.

      Configurar alarmes e alertas da situação
Os nossos cérebros estão preparados para analisar as experiências consideradas intensas e “registando-se” na memória todos os sentimentos desconfortáveis e negativos como elementos, que podem servir como marcadores no futuro, para “lembrar-nos ” de experiências passadas, na esperança de podermos agir de forma mais adequada na próxima vez. Por exemplo, ao caminharmos por uma parte específica da cidade, se formos ameaçados ou atacados, provavelmente posteriormente teremos de lidar com um monte de memórias indesejadas, da próxima vez que começarmos a ir novamente nessa direção, mesmo que realmente não nos lembre-mos do que tinha acontecido, uma espécie de alarme soará na mente.

        A reter: A culpa pode motivar e estimular uma revisão completa de erros, aumentar a vigilância e cautela no futuro, dar uma sensação de ser responsável e promover a aceitação social e de estima.

       No entanto o sentimento de culpa pode torná-lo emocionalmente desequilibrado, deixá-lo transtornado, diminuir a sua auto-estima,  destruir a sua esperança, fazê-lo sentir-se estúpido,  e vai estragando a sua vida e eventualmente das outras pessoas significativas para si. O sentimento de culpa pode  ainda  fazê-lo  ficar agarrado ao passado, impossibilitando que continue a levar a sua vida para a frente e a viver no presente.
Avaliar as situações com precisão

       Ao avaliar com precisão os erros e situações negativas nas quais nos encontramos ou estamos atravessando, leva-nos a atravessar  um período de tempo onde as memórias e pensamentos emergem nas nossas mentes espontaneamente,  acompanhado  de  sentimentos de angustia,  acionando-se alarmes de alerta na forma de preocupações. Isso pode ser bom ou pode ser mau, dependendo de como fazemos uso da experiência sentida. Será que a culpa contribui para sermos mais inteligentes? Não e Não e Não, porque o ser humano tem a  bênção  da linguagem e do pensamento complexo. Com uma linguagem que pode manipular conceitos e interpretar situações e emoções como nenhum outro ser vivo. O sentimento de culpa (destrutivo) deve-se ao processo de revisão e ensaios, que é implementada com a nossa decisão de escolha, depois de algo negativo ter acontecido. Mas o que nós ensaiamos na nossa mente,    faz a diferença entre tornarmo-nos mais inteligentes e funcionais ou tornarmo-nos menos capazes e inadequados.

      As perfeitas criaturas que nós seres humanos somos,   podemo-nos tornar mais ou menos inteligentes (com respostas mais ou menos adequadas aos nossos objetivos),   porque sabemos e podemos escolher os elementos que estamos a ligar (“emparelhar”)  no nosso processo de raciocínio (forma de pensar). Por exemplo, analise a situação em que alguém depois de ficar acordado toda a  noite, vai conduzir, é claro previsível  que adormece e tem um acidente. Se ele usa o processo natural de culpa para ruminar  e recriminar-se acerca de ser irremediavelmente estúpido, e um falhado, ele está a queimar o cérebro desnecessariamente.

       A ideia fundamental, é a de que nada lhe  serve  estar  a usar o seu cérebro para pensar, ferver e ruminar de forma depreciativa acerca de si mesmo. Ele vai tornar-se mais incapaz do que antes do acidente. Ou, se perante as mesmas circunstâncias, ele usa o processo de culpa e recriminação por ter esquecido o pé de coelho da sorte, a água milagrosa da bruxa lá da terra ou sei lá mais o quê, ele não vai ser mais esperto e raciocinar de forma mais adequada, provavelmente irá prejudicar-se ainda mais  (isto  se  assumimos que o pé de coelho não dá sorte.) Ou, se ele usa medicamentos, álcool, drogas ou qualquer um dos milhares de “distrações”  possíveis para evitar qualquer sentimento de culpa, ele não vai ser mais inteligente. Perder a oportunidade de aprender algo realmente importante através da experiência terrível que foi o acidente de carro, é o que o sentimento de culpa promove, porque irá aumentar a probabilidade de fazer a mesma coisa de novo, como fez antes do acidente.

        Mas, se ele usa a culpa para censurar-se por não dormir o suficiente e, em seguida pensar em ir dirigir sonolento, da próxima vez que esses elementos voltarem a ocorrer juntos, ele vai ficar nervoso antes de entrar no carro devido à ideia de ir dirigir, ou ele pode até ficar nervoso na noite em que tiver de permanecer acordado até tarde. Assim, ele pode ter espatifado um carro, mas ficará muito menos propenso a cometer esse erro novamente. Pelo menos ele retirou algo de positivo e construtivo do seu infortúnio (aprendeu que irá proteger-se em situações semelhantes no futuro). Esta é sem dúvida uma forma de pensamento positivo perante uma situação catastrófica.
                                              TERRÍVEL é o  PESO de  AUTO-PUNIÇÃO
       A  grande maioria das pessoas sentem que devem punir-se com a negação ou com a auto-sabotagem,  como punição, quando se sentem “culpados”. Elas não acreditam que os sentimentos de culpa são castigo suficiente para o seu mal-estar, e…  tudo isto acaba com uma toma  de xanax ou noites sem dormir.

       Por vezes, retardar uma recompensa ou uma coisa boa, pode ajudar a sentir-se menos culpado. Na verdade, isto não passa de uma ilusão. A autopunição, na grande maioria das vezes pode machucar ainda mais a pessoa que vive com o sentimento de culpa. Na medida em que a punição sobrecarrega a mente com o sentimento negativo, toda a aprendizagem a partir da experiência e do sentimento de negatividade será distorcida ou perdida. As únicas coisas que realmente são prejudicadas quando a punição é demasiado dura, são o autorrespeito e consciência. Diminuir o autorrespeito   fará  aumentar probabilidade da pessoa não se preocupar em magoar-se. Diminuir a consciência é o mesmo que diminuir a inteligência. Não se tem uma atitude muito inteligente (adequada) sendo hostis para nós mesmos, isto faz com que o nosso padrão mental fique alterado e nos turve a mente.
Quando não aprendemos com os erros
        Agora faço a pergunta tão indesejada: Porque  razão (por vezes ou quase sempre)  não conseguimos aprender com alguns erros que cometemos na vida? A razão para tal, é que deixamo-nos turvar por erros de raciocínio. Viramo-nos contra nós numa altura em que mais nos deveríamos ajudar. Reconhecer o erro só é benéfico, se depois conseguirmos manter um equilíbrio emocional que jogue a nosso favor. É necessário que nos coloquemos num estado onde possamos acionar  todos os nossos recursos para agir, minimizar assim o erro, e evitar  que volte a acontecer, ou antecipando novas situações para que não volte a ocorrer.
        Muito frequentemente atendo pessoas em Hipno terapia que se queixam de que as suas vidas parecem estar a desmoronar-se. Elas relatam me ter mais problemas com a vida à medida que o tempo passa.  Invariavelmente  dizem-me que acham que deveriam ter aprendido alguma coisa com a vida e com os erros que cometeram. E na verdade todos nós deveríamos, mas como as coisas não acontecem como queremos, o melhor que podemos fazer é, quando tomamos consciência disso, procurar uma forma de não continuar a fazer o que temos vindo a fazer até à data.

         Quando nos viramos contra nós, muitos são os problemas emocionais que podem emergir, dificultando-nos o raciocínio. No entanto, alerto para o facto de existir uma mistura de comportamentos e atitudes que aumentam a vulnerabilidade aos problemas psicológicos e que são:
          Auto-punição.  Um sentimento de raiva e frustração autodirigido,   que emerge de se pensar que os sentimentos de culpa não são suficientemente punitivos.
          Auto-avaliação  depreciativa.   uma avaliação negativa acerca de si mesmo, depreciando o seu carácter e inteligência ao invés de avaliar a situação e comportamentos que levaram ao problema.

         Os problemas tornam-se preocupantes por mau uso do sentimento de culpa. Quando nos fundimos a alguns dos nossos sentimentos, e passamos a agir exclusivamente de acordo com eles, corremos o risco de tomar decisões que nos prejudicam porque agimos em modo emocional, deturpando as avaliações e consequentemente os passos para a solução.
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Esse chato Formigar nos braços e nas pernas


É deveras aborrecido, parece que nem podemos fazer o que queremos!
O formigamento nos braços e pernas é uma sensação curiosa e estranha. Depois de levantar-se e após ter passado algum tempo em determinada posição e vem outra vez aquela sensação desconfortável. Também pode ocorrer no meio da noite, quando se acorda com um dos braços em total dormência. A sensação familiar de que aquela parte do corpo esteve sob pressão decorre do fato de que foi cortada a comunicação entre o cérebro e aquela parte do corpo.

Por quê isso ocorre?

O braço, ou a perna, ou o pé, ou a mão, “dorme” em decorrência da pressão que comprime as vias nervosas (sinapticas), impedindo os nervos de transmitir impulsos eletroquímicos de forma adequada. Os impulsos nervosos transportam informações das sensações de terminações nervosas, tanto do corpo para o cérebro, quanto do cérebro para as partes do corpo. Quando se interfere nesta troca de informações, comprimindo as vias nervosas, o cérebro fica confuso, e não sabe o que fazer com aquela parte do corpo.
Essa pressão também comprime as artérias, inibindo o transporte de nutrientes das células para esta parte do corpo. Privadas dos nutrientes, as células nervosas começam a enlouquecer, comportando-se de maneira anormal. Desesperadas, promovem uma desordem total nas sensações. É neste estágio que parece haver agulhas espetando aquela parte do corpo. Logo, o formigamento não passa de um aviso do corpo de que é momento de ajustar a postura.
Todavia, mesmo que, por exemplo,se o  seu pé permanecer dormido por 10 minutos, não há qualquer ameaça para a sua saúde. Os nervos sofrem danos severos somente quando a privação da circulação sanguínea ocorre por mais de, ou por cerca de 2 horas.
No caso das mãos e braços, é possível corrigir o formigamento em menos de 1 minuto. Basta balançar o pescoço de um lado para o outro. Este movimento vai descomprimir os nervos, fazendo com que voltem a trabalhar normalmente.
Se a sensação atinge pernas, ou pés, é momento de caminhar. Mesmo que dê apenas alguns passos,baixe -se e pode até bater com o plantar nas escadas ou em uma aresta, assim está a  obrigar a circulação a ser reativada, e por consequência, será restabelecida a comunicação desta parte do corpo com as funções cerebrais.
No entanto será util frequentar um Naturopata ou Homeopata e ver com ele após o estudo de seus hábitos e eventual anamnese quais os nutrientes necessários para restabelecer o seu Bem Estar.
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quarta-feira, 24 de abril de 2013

O Adolescente Rebelde.



Com ou sem Causa  ou…
Quem sabe como Lidar com Isso?
Lidar com adolescentes nunca é fácil. São desafios a serem superados em todos os momentos principalmente quando você se vê no papel (nada fácil) de quem impõe limites e “estraga” a diversão deles. E em alguns casos, essa batalha diária foi proporcionada por você mesma. Você certamente teve uma criação mais rígida e com medo de cometer os mesmos erros que os seus pais cometeram na sua criação, você acaba por deixar as crianças fazerem aquilo que querem. O problema é que quando elas viram adolescentes, você precisa colocar um travão   neles e então começa a se dar conta de que terá que tratar com um adolescente intolerante e intratável.
O problema é que se você foi muito permissiva quando ele era criança, dificilmente vai conseguir controlá-lo depois de adolescente. Mas é claro que toda regra tem a sua exceção e você não precisa continuar a ser permissiva com ele, mas saiba que vai ter que lidar com a intolerância dela.
Não basta você proibir ele ou ela de fazer algo. Os adolescentes de hoje não são iguais a você naquela mesma época; eles são bem mais informados e não aceitam qualquer coisa que lhe é imposta. Se for proibir algo, tem que munir-se de argumentos sustentáveis e fortes para explicar o porquê da proibição para ele ou ela. E o mais importante, seja coerente e nunca volte atrás; se proibiu algo um dia e ele pedir no dia seguinte, continue mantendo a sua decisão e proibindo no que acha que é necessário; só assim ele terá certos limites.
Você percebe que não é mais ele ou ela que deve se explicar a você e sim você explicar a ele. Se você não impuser limites dentro de casa, certamente ele ou ela  não terão limites fora de casa. Só que as punições do que ele faz na rua são mais severas do que as que você aplicaria dentro de casa. Nada melhor do que uma boa conversa, muita paciência e limites rígidos para o adolescente intratável até que ele perceba que não pode fazer tudo o que lhe vier à cabeça.
E não adianta você lutar contra essa fase intratável do seu adolescente. É algo natural, numa fase de rutura  entre a infância e a fase adulta. Os adolescentes têm a necessidade da auto-afirmação,  e de saber que podem fazer as coisas sozinhas e por esse motivo não aceita a intervenção dos pais.
Mas ele ainda não tem a maturidade suficiente para isso, então o seu papel é sim impor limites e fazer com que ele perceba que tudo tem o seu tempo. Nada de ‘passar a batata quente’ para o seu marido, e dizer: – Pede  ao teu pai!
Deverá também haver um consenso entre você o seu marido, ambos devem decidir o que é melhor para o seu filho ou filha e agirem de acordo. Se houver discordância entre você e seu marido, pode ter certeza de que seu filho ou filha irá usar isso para se beneficiar em causa própria.

É bom lembrar mais uma vez que paciência e muita conversa nessa fase são essenciais. Você verá que com o tempo que o amadurecimento aparecerá, ele passará a ser uma pessoa mais tratável e menos intolerante; basta apenas que ele entenda todo o porquê dos limites e das regras. Impor limite de horários para os filhos: certo ou errado? Por isso permito me confirmar pelos resultados dos casais que tenho acompanhado que só assim funcionará.


O tema criação dos filhos sempre gerou muita discussão, mais ainda quando o assunto são os limites que os pais são obrigados a impor nos filhos. Nem sempre essa relação, entre quem manda e quem obedece é fácil. Mas você como mãe e se por acaso estiver sem marido, precisa ser rígida, afinal está fazendo isso para o bem dele; nem que ele não entenda agora, mas mais tarde vai te agradecer.
A relação entre você e seu filho não é igual a que você tinha com a sua mãe. A relação está mais aberta e hoje os filhos podem opinar sobre as decisões dos pais e os pais podem ser companheiros dos filhos; sem fazer, o tempo todo papel de educador. O que o seu filho deve perceber que apesar dessa amizade entre vocês, há uma hierarquia na casa que precisa ser seguida; isto é seja amiga, mas também seja firme quando precisar, diria que numa casa quem dá o pão, dá também a razão.
É claro que no seu papel de educadora, impor limites é essencial para que ele cresça com responsabilidade. E limites nos horários e uma rotina ajudam a que ele (a)  crie essa responsabilidade e saber que existe hora para tudo. Nada é proibido, mas sim submetido a ser doseado até que ele sozinho saiba o melhor caminho a seguir e esteja ciente das escolhas que ele fará.
É importante que você também ouça o seu filho e até mesmo negocie e mostre o porquê você está a impor horários para ele. Quando os filhos ainda são pequenos não sabem   guiar se sozinhos, muito menos decidir o que é melhor para eles. Então esse papel passa a ser basicamente seu, em tal que maravilhosa Mãe.
Ou seja, se você coloca horário para a comida, estudo, atividades físicas e até mesmo para dormir, é porque ele ainda não tem capacidade para decidir isso sozinho. Esses horários são planejados para que ele possa obter o melhor resultado e aproveitar melhor o dia e crescer conforme  deve ser.
Quando ele for mais velho e gozar de uma autonomia  e tiver noção de que tudo isso foi feito para ter ótimos resultados escolares e para o desenvolvimento dele, você pode até negociar uma ida para a cama mais tarde ou um dia de folga. Mas enquanto ele é jovem os horários são por sua conta. Imagine se ele não tivesse esses limites? Passará o dia todo em frente do computador, do telemovil e da televisão.

É por isso mesmo que você tem que fiscalizar e deixar claro que se ele pode ficar 1 hora por dia no computador, é uma hora por dia e nada mais. Firmeza!
Ele pode até reclamar na hora, mas certamente vai  agradecer mais tarde quando perceber que não perdeu o dia todo em coisas inúteis aproveitou o que há de melhor na infância sem stress ou correria

O domínio que os filhos exercem sobre os pais

Hoje li um artigo fabuloso, alias, dizer   fabuloso é pouco, diria que nunca li um artigo tão bem escrito, tão explicito e objetivo sobre o que ocorre nos dias de hoje entre pais e filhos.

……….”Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros dos nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas, por outro lado, os mais tolos e inseguros que já houve na história. O grave é que  estamos a  lidar com crianças mais “espertas”, ousadas, agressivas e poderosas do que nunca. Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro.
Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos. Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos faltem com o respeito. À medida que o permissível substituiu o autoritarismo”…………
“Onde é que eu falhei para aceitar o domínio de meus filhos, será chantagem por algum erro meu, para o educar preciso de me interrogar….

Proponho acompanhar o seu caso, sentindo me satisfeito dos excelentes resultados que obtive.
Faça a sua marcação neste Blog ou na minha página João de Almeida em Face Book.
Atendo no Porto, Vila do Conde, Aveiro e  Povoa de Varzim






terça-feira, 23 de abril de 2013

Os filhos de Pais separados têm maior insucesso escolar



 
Um estudo francês sobre o rendimento escolar que foi apresentado recentemente demonstra que o insucesso escolar é mais visível nas crianças cujos pais estão separados. Este estudo efetuado pelo Instituto Nacional de Estudos Demográficos (INED) francês quantificou, pela primeira vez, as diferenças que se estabelecem entre o rendimento dos filhos de pais separados e o dos miúdos que ainda vivem com o pai
 e com a mãe. O insucesso escolar é mais visível nas crianças cujos pais estão separados. Esta é a principal conclusão de um estudo efetuado pelo Instituto Nacional de Estudos Demográficos (INED) francês, que quantificou, pela primeira vez, as diferenças que se estabelecem entre o rendimento dos filhos de pais separados e o dos miúdos que ainda vivem com o pai e com a mãe. Intitulado "Separação e divórcio:
 que consequências no sucesso escolar das crianças?", o estudo foi coordenado pelo demógrafo Paul Archambault e foi esta semana divulgado pelo jornal "Le Monde". Ao diário francês, Paul Archambault começa por referir que, para além de se ter banalizado, "a situação de filhos de pais separados é, sem dúvida, mais bem aceite em termos sociais". Esta constatação poderia levar a pensar que os efeitos do divórcio estão agora mais atenuados e que não perturbam da mesma maneira as "performances" escolares. Só que, como concluiu o investigador, "a realidade verificada é completamente diferente". “A proporção de crianças que vivem uma transição familiar não pára de aumentar", lê-se no estudo do INED. Basta olhar para os números: nos dias de hoje, quatro em cada dez casais franceses divorciam-se em Paris, um em cada dois casamentos termina em rutura. Uma vez vulgarizado o divórcio e mais aceites as recomposições familiares, "são notórias as diferenças no rendimento escolar entre as crianças que viveram a separação dos seus pais antes da idade da maioridade e as que viram preservada a união" dos progenitores, adianta Archambault. Qualquer que seja a origem social e cultural das famílias, "a separação dos pais antes da maioridade reduz, em média, a duração dos estudos dos filhos entre seis meses a mais do que um ano", nota o investigador. Nas classes mais populares, o divórcio ou a separação dos pais reduz as hipóteses de as crianças obterem o ensino secundário, enquanto  que nos meios mais favorecidos são os estudos superiores os mais afetados. Nas famílias de origem mais modesta, a taxa de obtenção do diploma do secundário ou de estudos superiores baixa de 53 para 30 por cento nos casos de separação. Os filhos de operários, por exemplo, têm 50 por cento de hipóteses de deixar o sistema escolar sem nenhum diploma quando os pais estão separados - um número que desce para os 37 por cento quando os progenitores permanecem juntos. Ao longo do seu estudo, Archambault sublinha ainda que as incidências do divórcio na escolaridade são menos importantes nos casos de recomposição familiar, ou seja, quando um dos pais encontra um novo companheiro. Nestes casos, nota o demógrafo, "efetua-se uma recomposição económica, que assegura uma escolaridade pelo menos até ao fim do secundário". Nas famílias monoparentais, continua, "há muitos problemas financeiros" que, não raras vezes, impedem o prosseguimento de estudos. Talvez por isso, prossegue Archambault, citado pelo "Le Monde", verifica-se que "os jovens que viveram a separação dos pais deixam mais precocemente o meio familiar, em média dois anos mais cedo". Os depoimentos  recolhidos pelo  Le Monde a alguns professores confirma o estudo que evidencia que “as separações 
(dos pais) influenciam negativamente a vida dos alunos”. Pascaline Perrot, diretora  de uma escola primária "As separações influenciam sempre a vida dos alunos. E os pais têm consciência disso. Às vezes, os próprios pais vêm juntos informar-nos que vão separar-se. Há sempre nos miúdos alterações de comportamento, mesmo numa separação amigável. Há sempre uma fase de tristeza e de agitação. O período mais doloroso é aquele durante o qual as crianças não falam sobre o assunto. Quando os pais informam a escola de que vão separar-se, as crianças já podem falar sobre isso e assim sentem-se melhor. O que mais ajuda as crianças é que esta é uma situação cada vez mais frequente, há cada vez mais colegas 
a viver o mesmo problema." Marie-Laure  Baehr,  diretora escolar "Entre os professores, falamos muito sobre as separações dos pais. É um assunto que nos preocupa porque há cada vez mais separações. Mesmo que os alunos não tenham problemas escolares, há sempre sinais que nos mostram que eles estão
 a sofrer. Alguns sentem-se culpados, outros isolam-se, outros tornam-se agressivos e insolentes. Demonstram uma grande necessidade de ser compreendidos." Céline Rigo, professora de História e Geografia "Às vezes apercebemo-nos das separações devido às ausências repetidas às quartas  feiras  
aos sábados, quando as crianças vão passar os dias com um dos pais. Às vezes justificam-se com isso para não terem feito os trabalhos, por exemplo. Nalgumas crianças descobrimos por acaso, porque elas lidam bem com a situação. Noutras, a situação é muito visível, mesmo fisicamente: deixam de se lavar, usam roupas sujas... Outros, quando têm uma boa nota, vêm ter connosco para mostrá-la, porque em casa não 
há muito tempo para serem ouvidos. Às vezes, somos pais de substituição."

terça-feira, 9 de abril de 2013

Tipos de Anemia

Bem me custou a acreditar que a minha cliente após avaliação, e depois de confirmada a eventualidade de uma anemia me retorquiu: deus é grande e está sempre comigo, ele vai me ajudar!

A tarefa por vezes não é fácil, mas não venho falar nos meus blog's de anedotas ou contos de consultório, mas pretendo sim alertar aqueles que estão mais atentos às minhas publicações. Hoje vou escrever sobre anemia, uma doença caracterizada pela diminuição de hemoglobinas na corrente sanguínea, que pode ter diversas causas que variam desde uma alteração genética até a má alimentação. Geralmente produzem sintomas como tontura, palidez, dor de cabeça, fraqueza, peles e mucosas ressecadas, e seu tratamento vai variar conforme a sua causa. Dentre os vários tipos de anemia, estão:
  • Anemia Falciforme: Este tipo de anemia é genética e causa a destruição das células vermelhas do sangue e gera sintomas como icterícia, inchaço nas mãos e nos pés, dor em todo o corpo e deve ser tratada com uma boa alimentação, transfusão de sangue e por vezes, penicilina.
  • Anemia Ferropriva: Este tipo de anemia é causada pela baixo consumo de alimentos ricos em ferro ou hemorragias, e é identificada num simples hemograma, seu tratamento consiste na boa alimentação e na suplementação de ferro.
  •  Anemia Perniciosa: A anemia perniciosa é causada pela deficiência da vitamina B12 no organismo, e gera além dos sintomas típicos da anemia, neuropatia e diminuição da concentração de ácido gástrico no estômago, podendo resultar em graves danos neurológicos, se não houver o tratamento adequado.
  • Anemia Aplástica: É uma doença auto-imune onde a medula óssea diminui a produção de células sanguíneas. Seu tratamento é feito com transplante de medula óssea e transfusão de sangue, quando não é devidamente tratada pode levar à morte em menos de 1 ano.
  •  Anemia Hemolítica: Este tipo de anemia produz anticorpos que destrói as células sanguíneas, é mais comum em mulheres do que nos homens e gera sintomas como palidez, tontura, marcas roxas na pele, pele e olhos secos e outros. Felizmente ela tem cura e esta pode ser alcanaçada com a toma de medicamentos e por vezes é necessária a remoção do baço.
  • Anemia de Fanconi: De origem genética, caracteriza-se por apresentar sintomas como anomalias nos dedos e na face. Pode ser diagnosticada por volta dos 6 anos de idade ao observar os sinais clínicos da doença. Seu tratamento é feito com transplante de medula óssea e com a toma de imunossupressores.
Seja qual for a anemia que o indivíduo possui ela precisa de tratamento pois quando não tratadas podem desenvolver complicações que resultam em danos cerebrais irreversíveis como demência, AVC e problemas cardiovasculares, por exemplo.

Os sintomas mais frequentes de anemia: 
estão sempre relacionados com o fornecimento inadequado de oxigênio às células de todo o corpo. São sintomas de anemia:
  • cansaço
  • fraqueza generalizada
  • sono
  • incapacidade de praticar exercícios
  • tontura
  • sensação de desmaio
  • palidez cutânea e das mucosas
  • dificuldade em concentração
  • lapsos da memória
  • dor de cabeça
  • unhas fracas e quebradiças
  • pele seca
  • dor nas pernas
  • inchaço nos tornozelos
  • queda de cabelo
  • falta de apetite
A anemia  é uma doença onde o número de células vermelhas responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue encontra-se abaixo do normal e pode ter diferentes causas. Um simples exame de sangue chamado hemograma é capaz de identificá-la.

Tratamento para anemia

O tratamento da anemia depende da sua causa, mas ele pode incluir a toma de medicamentos, suplementos alimentares e o aumento do consumo de alimentos ricos em ferro e de alimentos ricos em vitamina C para potencializar a absorção do ferro presente nestes alimentos.
Os alimentos que curam a anemia são os ricos em ferro.
  • Farinha de peixe, germe de trigo;
  • Carnes em geral, mas especialmente as vermelhas;
  • Rins, fígado, coração de galinha;
  • Carne seca;
  • Pão de cevada;
  • Feijão;
  • Açúcar mescavado;
  • Beterraba;
  • Chocolate ( preto ) meio amargo, óleos vegetais;
  • Vegetais escuros como salsa; espinafre e rúcula.
Para potencializar a absorção do ferro presente nestes alimentos recomendo ingerir junto destes algum alimento fonte de vitamina C, pode recorrer numa primeira fase a suplementos, em uma toma diária de pelo menos 500mg

Alimentos ricos em vitamina C

  • laranja; limão; tangerina; toranja;
  • morango; abacaxi; acerola; caju; abacaxi;
  • maracujá; romã; mamão.
Uma boa opção para tratar a anemia é após uma refeição rica em ferro comer uma fruta rica em vitamina C ou tomar um suco de fruta cítrica batido com ( muita) salsa fresca acabado de fazer.
Estas modificações na dieta vão garantir a quantidade de ferro necessária, aumentando a quantidade de hemoglobina no sangue, mas saber o tipo de anemia e a sua causa é fundamental para o sucesso do tratamento.
E como já é meu hábito aqui vos deixo um expetacular REMÉDIO CASEIRO para combater a anemia ferropriva é o suco de laranja com cenoura e beterraba.

Ingredientes:

  • 150 gramas de beterraba mal cozida ( cerca de 2 fatias grossas);
  • 1 cenoura pequena crua;
  • 2 laranjas com bastante suco.

Modo de preparo

Passe a beterraba e a cenoura pela centrifugadora  para retirar ao máximo o seu sumo e depois adicione ao sumo puro da laranja e beba logo a seguir para aproveitar ao máximo suas propriedades medicinais. Para fortificar ainda mais este suco pode-se adoçá-lo com 1 colher de melaço.
Se não possuir estes eletrodomésticos, pode-se bater o suco no liquidificador, sem acrescentar água e coá-lo a seguir.
Este suco é rico em ferro e deve ser ingerido antes do almoço e do jantar.
O suco verde, meu preferido, e depois digo vos o segredo, para a Anemia é um excelente remédio caseiro contra este mal.

Ingredientes

  • 2 folhas de couve lisa,
  • 1 ramo de brócolis ,
  • 1 ramo de couve-flor

Modo de preparar

Passe todos os ingredientes pela centrifugadora e, mais uma vez tome o sumo logo a seguir.
Esse remédio caseiro é rico em ferro, vitaminas e sais minerais, além de ser eficaz no tratamento de anemia, deixa a pele mais bonita, previne doenças como o cancro e melhora o funcionamento do intestino.
Aumentar o consumo de alimentos verdes como o brócolis, alface e couve proporciona uma vida mais saudável e livre de doenças..
Para variar e acabar por hoje, coloque  Artemísia numa xícara e cubra com a água a ferver. Tape, deixe amornar e beba a seguir.
A artemísia contém ferro e vitamina C,  dois ingredientes fundamentais para vencer a anemia. Mas além disso, recomendo, once again!  aumentar o consumo de alimentos ricos em ferro e os alimentos fortes em vitamina C, diariamente.
Grato pela sua visita, e volte amanhã, pois vou aprofundar este assunto.
Se desejar e estou plenamente à sua disposição para a acompanhar deixo vos meus locais de permanência: 56 Rua do Almada (Porto) / NutraVale na Povoa de Varzim e em Vila do Conde  /  Herbanaria Caetel  /  Arte Reyki Astrologia.
Apesar de honrar a sua disponibiliade  será  sempre por marcação que atendo: Veja minha Pagina no Facebook em: João de Almeida