Com ou
sem Causa ou…
Quem
sabe como Lidar com Isso?
Lidar
com adolescentes nunca é fácil. São desafios a serem superados em todos os
momentos principalmente quando você se vê no papel (nada fácil) de quem impõe
limites e “estraga” a diversão deles. E em alguns casos, essa batalha diária
foi proporcionada por você mesma. Você certamente teve uma criação mais rígida
e com medo de cometer os mesmos erros que os seus pais cometeram na sua
criação, você acaba por deixar as crianças fazerem aquilo que querem. O
problema é que quando elas viram adolescentes, você precisa colocar um travão neles e
então começa a se dar conta de que terá que tratar com um adolescente
intolerante e intratável.
O
problema é que se você foi muito permissiva quando ele era criança,
dificilmente vai conseguir controlá-lo depois de adolescente. Mas é claro que
toda regra tem a sua exceção e você não precisa continuar a ser permissiva com
ele, mas saiba que vai ter que lidar com a intolerância dela.
Não
basta você proibir ele ou ela de fazer algo. Os adolescentes de hoje não são
iguais a você naquela mesma época; eles são bem mais informados e não aceitam
qualquer coisa que lhe é imposta. Se for proibir algo, tem que munir-se de
argumentos sustentáveis e fortes para explicar o porquê da proibição para ele
ou ela. E o mais importante, seja
coerente e nunca volte atrás; se proibiu algo um dia e ele pedir no dia
seguinte, continue mantendo a sua decisão e proibindo no que acha que é
necessário; só assim ele terá certos limites.
Você
percebe que não é mais ele ou ela que deve se explicar a você e sim você
explicar a ele. Se você não impuser limites dentro de casa, certamente ele ou
ela não terão limites fora de casa. Só
que as punições do que ele faz na rua são mais severas do que as que você
aplicaria dentro de casa. Nada melhor do que uma boa conversa, muita paciência
e limites rígidos para o adolescente intratável até que ele perceba que não
pode fazer tudo o que lhe vier à cabeça.
E não
adianta você lutar contra essa fase intratável do seu adolescente. É algo
natural, numa fase de rutura entre a
infância e a fase adulta. Os adolescentes têm a necessidade da auto-afirmação, e de saber que podem fazer as coisas sozinhas
e por esse motivo não aceita a
intervenção dos pais.
Mas ele
ainda não tem a maturidade suficiente para isso, então o seu papel é sim impor
limites e fazer com que ele perceba que tudo tem o seu tempo. Nada de ‘passar a
batata quente’ para o seu marido, e dizer: – Pede ao teu pai!
Deverá
também haver um consenso entre você o seu marido, ambos devem decidir o que é
melhor para o seu filho ou filha e agirem de acordo. Se houver discordância
entre você e seu marido, pode ter certeza de que seu filho ou filha irá usar isso para se beneficiar em causa
própria.
É bom lembrar mais uma vez que paciência e muita conversa nessa fase são essenciais. Você verá que com o tempo que o amadurecimento aparecerá, ele passará a ser uma pessoa mais tratável e menos intolerante; basta apenas que ele entenda todo o porquê dos limites e das regras. Impor limite de horários para os filhos: certo ou errado? Por isso permito me confirmar pelos resultados dos casais que tenho acompanhado que só assim funcionará.
O tema criação dos filhos sempre gerou muita
discussão, mais ainda quando o assunto são os limites que os pais são
obrigados a impor nos filhos. Nem sempre essa relação, entre quem manda
e quem obedece é fácil. Mas você como mãe e se por acaso estiver sem
marido, precisa ser rígida, afinal está fazendo isso para o bem dele; nem que
ele não entenda agora, mas mais tarde vai te agradecer.
A relação entre você e seu filho não é igual a que
você tinha com a sua mãe. A relação está mais aberta e hoje os filhos podem
opinar sobre as decisões dos pais e os pais podem ser companheiros dos filhos;
sem fazer, o tempo todo papel de educador. O que o seu filho deve perceber que
apesar dessa amizade entre vocês, há uma hierarquia na casa que precisa ser
seguida; isto é seja amiga, mas também seja firme quando precisar, diria
que numa casa quem dá o pão, dá também a razão.
É claro que no seu papel de educadora, impor limites é
essencial para que ele cresça com responsabilidade. E limites nos horários e
uma rotina ajudam a que ele (a) crie
essa responsabilidade e saber que existe hora para tudo. Nada é proibido, mas
sim submetido a ser doseado até que ele sozinho saiba o melhor caminho a seguir
e esteja ciente das escolhas que ele fará.
É importante
que você também ouça o seu filho e até mesmo negocie e mostre o porquê você
está a impor horários para ele. Quando os filhos ainda são pequenos não sabem guiar se
sozinhos, muito menos decidir o que é melhor para eles. Então esse papel passa
a ser basicamente seu, em tal que maravilhosa Mãe.
Ou seja, se você coloca horário para a comida, estudo, atividades físicas e até mesmo para dormir, é porque ele ainda não tem capacidade para decidir isso sozinho. Esses horários são planejados para que ele possa obter o melhor resultado e aproveitar melhor o dia e crescer conforme deve ser.
Ou seja, se você coloca horário para a comida, estudo, atividades físicas e até mesmo para dormir, é porque ele ainda não tem capacidade para decidir isso sozinho. Esses horários são planejados para que ele possa obter o melhor resultado e aproveitar melhor o dia e crescer conforme deve ser.
Quando ele for mais velho e gozar de uma autonomia e tiver noção de que tudo isso foi feito para
ter ótimos resultados escolares e para o desenvolvimento dele, você pode até
negociar uma ida para a cama mais tarde ou um dia de folga. Mas enquanto ele é
jovem os horários são por sua conta. Imagine
se ele não tivesse esses limites? Passará o dia todo em frente do
computador, do telemovil e da televisão.
É por isso mesmo que você tem que fiscalizar
e deixar claro que se ele pode ficar 1 hora por dia no computador, é uma hora
por dia e nada mais. Firmeza!
Ele pode até reclamar na hora, mas certamente vai agradecer mais tarde quando perceber que não
perdeu o dia todo em coisas inúteis aproveitou o que há de melhor na infância
sem stress ou correria
O domínio que os filhos exercem sobre os pais
Hoje li um artigo fabuloso, alias, dizer fabuloso é pouco, diria que nunca li um artigo tão bem escrito, tão explicito e objetivo sobre o que ocorre nos dias de hoje entre pais e filhos.
……….”Somos
as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros
dos nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos
os pais mais dedicados e compreensivos, mas, por outro lado, os mais tolos e
inseguros que já houve na história. O grave é que estamos a
lidar com crianças mais “espertas”, ousadas, agressivas e poderosas do
que nunca. Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter,
passamos de um extremo ao outro.
Assim, somos
a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de
pais que obedecem a seus filhos. Os últimos que tivemos medo dos pais e os
primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais
e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E o que é pior, os últimos que
respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos
faltem com o respeito. À medida que o permissível substituiu o
autoritarismo”…………
“Onde é que
eu falhei para aceitar o domínio de meus filhos, será chantagem por algum erro
meu, para o educar preciso de me interrogar….
Proponho acompanhar o seu caso, sentindo me satisfeito dos excelentes resultados que obtive.
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Atendo no Porto, Vila do Conde, Aveiro e Povoa de Varzim
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